Prefeitura de Paço do Lumiar desenvolve projeto de produção local na área da agricultura
Das 27 obras que o TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou a paralisação por causa de irregularidades graves, apenas cinco devem continuar na lista a ser aprovada pelo Congresso Nacional.
Responsável pelo assunto no Orçamento do ano que vem, o deputado Welinton Prado (PT-MG) deve apresentar seu relatório ainda hoje para que o texto seja votado até o final desta semana. Com o relatório aprovado, as obras que constarem da lista final deixam de receber recursos da União.
Segundo o deputado, as obras que devem ser paralisadas por indícios de irregularidades são as seguintes: projeto de prevenção e controle de enchentes no rio Poty, em Teresina (PI); a conclusão da macrodrenagem no Tabuleiro dos Martins, em Maceió (AL); a construção da barragem do Rio Arraias, em Arraias (TO), a implantação da linha 3 do sistema de trem do Rio de Janeiro e o complexo viário do rio Paquirivu, em Guarulhos (SP).
Todas elas já estão paralisadas, algumas há muitos anos, seja por indícios de superfaturamento, sobrepreço ou problemas na alterações de projetos.
“Essas são as obras que não tem jeito de continuar, que os gestores não cumpriram as determinações”, disse o deputado.
Segundo Prado, os gestores das outras obras que constavam na recomendação original do TCU acataram as sugestões feitas pela comissão. Ainda de acordo com ele, esse trabalho junto aos gestores deve resultar em uma economia de cerca de R$ 2,6 bilhões por consequência de problemas a serem sanados. “O nosso mecanismo de controle foi alcançado”, disse.
Entre as obras que foram retiradas da lista final estão as da refinaria de Abreu Lima, da Petrobras, em Pernambuco e as da Valec, órgão ligado ao Ministério dos Transportes responsável pela construção de ferrovias. Houve grande pressão do governo para que o relator retirasse elas da lista final.
Nenhuma obra do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), como a BR-448 e a BR-116 no Rio Grande do Sul, a BR-135 no Maranhão e a BR-364 no Acre, deve entrar na lista. “Sobre as obras do Dnit, houve compromisso, em sua totalidade, de solução dos problemas”, explicou Prado.
Novamente o presidente do Senado, José Sarney, integra a lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso, ranking do qual nunca esteve fora nos últimos 18 anos, desde que o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) realiza essa tradicional pesquisa, ouvindo jornalistas, cientistas e analistas políticos, senadores, deputados e assessores do Congresso.
Neste ano, o presidente do Senado é o terceiro entre os 100 “Cabeças do Congresso”, na categoria formador de opinião, antecedido pelos deputados petistas Marco Maia (SP), presidente da Câmara e Cândido Vaccarezza (SP), líder do Governo. São parlamentares que se destacam “pela real influência no processo decisório e sobre os atores nele envolvidos”, aponta a entidade sindical.
Há 11 anos o senador Sarney está entre os 10 mais influentes do Congresso e, com 35 votos dos colegas, galgou um degrau em relação ao ranking do ano passado, quando foi o quarto. Sessenta e dois deputados e 38 senadores são apontados como os 100 “Cabeças”. PT e PMDB são os dois partidos com maior número de parlamentares na elite do legislativo. O PT, com 27 nomes, e o PMDB, com 14, seguidos pelo o PSDB, com 13 nomes. A consulta aos parlamentares aconteceu entre os dias 26 de outubro e 1º de dezembro, tendo votado 65 congressistas, sendo 43 deputados e 22 senadores. O resultado final da pesquisa foi divulgado nesta terça-feira.
A pesquisa
Conforme o Diap, o resultado da consulta – que indicou representantes das cinco regiões do país – foi equilibrado em termos de peso político entre situação e oposição; valorizou a posição institucional do parlamentar – todos são líderes e presidentes das Casas do Congresso.
Entretanto, se a posição ocupada (cargos formais ou informais) e a reputação usufruída entre os colegas são fundamentais para o ingresso neste clube restrito, ela não é exclusiva, explica o Diap, sobre as características dos “Cabeças”: “O saber, o equilíbrio, a prudência, a credibilidade e a respeitabilidade, ao lado da experiência, são atributos que credenciam um parlamentar perante seus pares e abrem caminho para influenciar no processo decisório, inclusive na definição da agenda. A imprensa, igualmente, possui papel decisivo na projeção desses parlamentares”.
É preciso também, além do cargo formal, prossegue documento do Diap sobre sua pesquisa, que o parlamentar exerça alguma habilidade, “que comprovadamente influencie o processo decisório, seja na bancada partidária, na comissão, no plenário, nas decisões de bastidores ou até mesmo em fóruns informais, como as frentes ou bancadas de interesse.”
Para a classificação e definição dos nomes que lideram o processo legislativo, o departamento intersindical adotou critérios qualitativos e quantitativos que incluem aspectos chamados “posicionais” (institucionais), “reputacionais” e “decisionais” – métodos aceitos pelos cientistas políticos, informa o Diap. O critério institucional e definido pelo o vínculo formal ou o posto hierárquico ocupado na estrutura de uma organização; o reputacional, a percepção e juízo que outras pessoas têm ou fazem sobre determinado ator político; e o decisional, a capacidade de liderar e influenciar escolhas.
Will Gadd escala o paredão de gelo praticamente horizontal que fica por trás da cachoeira canadense, pouco antes de vencer a ‘escalada mais difícil do mundo’ (Foto: Christian Pondella/Caters)
Uma dupla de alpinistas conseguiu superar os 137 metros de uma cachoeira parcialmente congelada no Canadá, local apontado como a “escalada mais difícil do mundo” entre praticantes de alpinismo. Will Gadd, de 44 anos, e Tim Emmett, de 37, foram os primeiros a chegar por conta própria ao topo das Helmcken Falls.
Entre os obstáculos que contribuem para a fama da escalada estão as temperaturas abaixo de -25° Celsius, a angulação negativa do paredão e os enormes pingentes de gelo que se formam sobre sua superfície, além do “spray” de vapor a temperaturas ainda mais baixas, que podem levar à morte em minutos.
“O beiral por trás da cachoeira é extremo e significa que você está constantemente escalando na horizontal. É como escalar a parte de baixo do teto de um estádio de futebol. (…) É como fazer centenas de exercícios de barra agarrado a pingentes de gelo”, conta Gadd.