Depois da desocupação  do Centro Integrado do Rio Anil quando os últimos invasores foram retirados da escola pela Polícia Civil e conduzidos para a Superintendência de Investigações Criminais, ficaram os prejuízos a serem pagos pelo Governo do Estado com o dinheiro público. Foram muitos dias de ocupação por parte de um bando de desocupados protestando contra a medidas do governo Michel Temer, prejudicado milhares de alunos que ficaram sem aulas.

O estrago foi grande e a sujeira, quebradeira, desorganização, sumiço de documentos de alunos entre outros atos de vandalismo dentro daquela instituição de ensino. Uma mãe de alunos do Cintra enviou ao blog imagens feitas após a desocupação que mostra toda peripécia dos invasores que permaneceram por vários dias, inclusive, segundo informes policiais, utilizando drogas e bebidas alcoólicas. Eis as fotos do interior do Cintra.

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A Secretaria de Educação do Estado emitiu NOTA a respeito da ocupação que acabou na manhã desta quarta-feira com a condução de 16 elementos pela polícia. Eis a Nota da Seduc.

 

Sobre a ocupação do Centro Integrado Rio Anil (Cintra), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) esclarece que:

 

Na noite desta terça-feira (22) foi efetuada a desocupação do Cintra, em cujas dependências se manifestava um pequeno grupo de 16 pessoas, que não contam com apoio das organizações estudantis e comunidade escolar. Os demais que ocuparam a unidade no dia 14 de outubro decidiram pela desocupação e se retiraram após atendimento de reivindicações apresentadas;

A retirada dos ocupantes ocorreu após a constatação de depredação do prédio da escola, de ameaças e de denúncias de que os manifestantes portavam armas, com risco iminente de graves ocorrências. Na noite desta terça-feira a polícia confirmou a existência de armas com o pequeno grupo;

Todas as reivindicações específicas dos manifestantes foram atendidas. Também todas as mediações possíveis foram realizadas pela Seduc, inclusive com participação de instituições públicas independentes e externas, que deixaram as negociações após descumprimento de acordo feito pelos estudantes que previa a desocupação nesta terça;

Reconhecemos e respeitamos o legítimo direito às manifestações pacíficas e continuamos à disposição para o diálogo, mas ressaltamos que é necessário resguardar o direito de todos, bem como assegurar que não haja violência de nenhum tipo.

São Luís, 23 de novembro de 2016.

Fonte: Seduc

23/11/2016