Profissionais de Saúde de municípios prioritários para o controle da tuberculose no Maranhão participam do Seminário de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Programa de Tuberculose. O evento é promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) por meio da SecretariaAdjunta de Vigilância em Saúde e será encerrado nesta sexta-feira (30), no auditório Wellington Mendes.
Os profissionais discutem com a Coordenação Estadual do Programa de Tuberculose o panorama da doença no Maranhão, a detecção de casos, o planejamento e a avaliação da tuberculose no estado, entre outras ações.
Segundo a técnica do Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT) no Maranhão, Maria de Jesus Paiva, a SES desenvolve estratégias para o controle da doença em todos os municípios do estado, especialmente nos considerados prioritários para a doença.
O Ministério da Saúde estabelece como prioritários para a tuberculose oito municípios maranhenses com população superior a 100 mil habitantes, que são São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Açailândia, Imperatriz, Timon, Caxias e Codó.
Já a SES prioriza, além desses, outros 26 municípios que registram pelo menos 10 casos da doença por ano: Arame, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Barreirinhas, Bom Jardim, Chapadinha, Coelho Neto, Coroatá, Cururupu, Grajaú, Itapecuru-Mirim, Lago da Pedra, Monção, Pindaré-Mirim. Pinheiro, Presidente Dutra, Rosário, Santa Inês, Santa Luzia, São Bento, São Mateus, Timon, Vargem Grande, Viana, Vitoria do Mearim, Zé Doca.
Dados do Ministério da Saúde revelam que, pela primeira vez, os casos de tuberculose no país foram inferiores a 70 mil. O número de casos registrados no último ano caiu 3,54%: foram 71.790 (2010) contra 69.245 (2011). A redução do número de óbitos foi ainda maior. O país registrou 3,1 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes em 2001, passando para 2,4 em 2010.
O principal sintoma da tuberculose é tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com este sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico e, caso for confirmada a doença, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para que a cadeia de transmissão seja interrompida. Para o paciente conseguir a cura, deve realizar o tratamento durante seis meses, sem interrupção. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).